Quando pegas no copo e me pedes um brinde
Gostava de brindar a um mundo de sonhos
que talvez não estejam perto
mas desejo que não estejam longe.
Quando o teu copo se une ao meu
ouvimos o leve tilintar do cristal
o vinho balança
os nossos olhos cruzam-se
e vem a pergunta exacta: a que brindamos?
De um rompante observo em volta
olhares tristes
bocas fechadas
mãos que não se tocam
pernas que não se enlaçam
sorrisos nulos
Vamos brindar...
ao olhar apaixonado
às bocas que não se calam
ao toque quente das nossas peles
aos sorrisos e gargalhadas
Vamos brindar a nós, que vivemos e estamos vivos!