segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sem titulo, sem nada

A unica coisa honesta é a minha tristeza.
Um Natal solitário num quarto cheio.
Uma vida vazia num corpo cansado.
Sonhando com luzes natalicias,
Vivendo na escuridão.
Sentir uma brisa no rosto
Ao abrir a porta do frigorifico
Acordar para limpar
Dormir para acordar
Crime não cometido,
Julgamento não efectuado.
A culpa é cega
A inocencia paga o preço da burrice.
E passam-se os dias metida nesta mesma prisão!