Lá vem a brisa e eu entro, a janela entreaberta bate atrás de mim, sente o vento...
acordas com o toque do meu corpo quente... sorris, sentes o cheiro da arajem que traz o meu perfume nos doces recantos do meu corpo, onde te perdes de prazer e onde te encontras serenamente.
Brinda ao brilho do coral que tocas quando te vens... enche o meu corpo de prazer e vai na corrente... deixa brotar a cascata que corre solta dentro de ti, beija a seiva que escorre da árvore... levanta em branços o teu corpo e olha-me nos olhos, penetra mais fundo até perceberes a luz que te encaminha para os sensuais caminhos do meu ser.
Julga-te o meu homem quando sentires que serei a tua mulher... e aí aprende... aprende a amar porque a solidão pertence ao mar que o vento vai acariciando
escrito a 26 de Setembro de 2008