domingo, 25 de janeiro de 2009

Liberdade

Um dia olhava eu para o céu e vi-te
Lentamente batias as tuas asas
Pairavas entre as copas das árvores
Sobrevoavas o par de namorados no jardim
Pousavas no beiral da janela onde vivia um gato preto
Brincavas com as crianças à saida da escola
Paravas, olhavas, contemplavas... desaparecias ao longe...
E eu... nunca mais te vi...

Hoje sou eu que flutuo...
Sinto a brisa no meu rosto...
Fecho os olhos...
E aprendo a voar...

Páro na montra e observo uma fotografia...
Sigo mais adiante e sento-me na esplanada...
Segue-me um olhar... como em tempos o meu te seguiu a ti...
Dou um sorriso espontâneo...
Ofereço um piscar de olho...
Levanto-me e parto...
E ele nunca mais me vê...

Liberto-me, corro, vivo, escuto, falo, observo...
Faço a primeira loucura que a minha mente fabrica,
Riu-me das minhas fantasias,
Brinco com os meus sonhos
E cada dia que passa aprendo a voar mais alto.

Brindo à vida com uma gargalhada,
Danço com a roupa molhada
Dispo-me...
Mergulho num mar de desejos
Procuro nos pequenos momentos a grandeza da felicidade...
E a cada dia que passa aprendo a voar mais LIVRE!

escrito a 23 de Novembro de 2008

aprendendo a voar de novo...